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CAPÍTULO IV - O NÚCLEO DO ÁTOMO
 
 
        Juntando-se  um  ELÉTRON  com  um  PÓSITRON  em  CONTACTO  direto,  pode-se  entender  claramente  que  as  suas  cargas  ELÉTRICAS  (PURA-ENERGIA)   se  NEUTRALIZAM,  isto  é,  realizam-se  em  um  ENTRELAÇAMENTO  em  estado  de  FORÇA  FORTE.  No  INSTANTE  da  união  podem  emitir  FÓTONS;  o sistema  resultante  é  neutro,  isto  é,  um  sistema  com  as  cargas  equilibradas,  e  a  massa  de  repouso  equivalente  é  de  aproximada  de  2.E-27  gramas,  quer  dizer,  a  massa  do  elétron  é  somada  (mas  não  fundida)  com  a  massa  do  pósitron,  formando  uma  partícula  composta.      Como  já  disse,  um  fato  importante  a  se  observar,  quando  se  juntam  um  pósitron  e  um  elétron:  pode-se  compreender  perfeitamente  que  não  deve  acontecer  um  aniquilamento,  mas  sim  a  formação  de  uma  partícula  composta  NEUTRA.  Mas  nem  o  ELÉTRON  perde  a  sua  individualidade,  e  nem  o  PÓSITRON;  ambos  permanecem  distintos,  mantidos  fortemente  unidos  no  ENTRELAÇAMENTO  da  PURA-ENERGIA  negativa  de  um  com  a  positiva  do  outro,  as  quais  se  REALIZAM  em  estado  de  FORÇA  FORTE.
 
        Assim,  em  uma  experiência  imaginada,  vou  juntar  um  ELÉTRON  e  um  PÓSITRON,  em  um  contacto  físico,  e  "observar".    As  duas  qualidades  da  pura-energia  se  neutralizam,   formando  uma  nova  partícula  composta,  neutra.  Não  se  trata  aqui  de  ação  a  distância  entre  duas  cargas  opostas,  como  é  o  caso  da  interação  eletromagnética  existente  entre  um  próton  (nuclear)  e  um  elétron  (orbital);  repito  que  se  trata  aqui  do  "entrelaçamento"  em  interação  de  CURTO  ALCANCE  entre  as  duas  qualidades  da  pura-energia,  a  POSITIVA  e  a  NEGATIVA.   Na  figura  abaixo  está  mostrado,  em  representação  simples  imaginada,   como  seria  essa  união  de  um  ELÉTRON  com  um  PÓSITRON,  onde  o  pequeno  retângulo  em  cor  amarela,  que  aparece  entre  o  pósitron  e  o  elétron  após  a  junção,  representa  o  ENTRELAÇAMENTO  da  PURA  ENERGIA  das  duas  partículas,  em  uniâo  de  FORÇA  FORTE:
 
 
 
 
 
        Nesta  figura  seguinte,  em  uma  representação  plana  simplificada,  está  mostrado  como   ocorre  o  ENTRELAÇAMENTO  de  100%  da  PURA-ENERGIA  do  PÓSITRON  com  a  do  ELÉTRON.
 
 
 
 
       É  formada  uma  partícula  composta  neutra,  mas  esta  partícula,  mesmo  neutra,  não  é  isenta  da  pura-energia,  a  qual  encontra-se  apenas   equilibrada  entre  o  pósitron  e  o  elétron.  A  possivel  emissão  de  fótons  não  altera  EM  SUBSTÂNCIA  a  massa  da  partícula  composta  resultante.  Com  certeza,  haverá  um  ENTRELAÇAMENTO  tão  forte  que  deve  ser   impossivel  separar  NATURALMENTE  as  duas  partículas.      Se  juntar  agora  em  contacto  direto   2  PÓSITRONS  com  1  ELÉTRON,  resulta  uma  nova  partícula  composta,  formada  em  uma  estrutura  "ABERTA",  com  excesso  de  pura-energia  POSITIVA  ativa  igual  à  de  um  pósitron,  como  mostra  a  figura  abaixo:.
 
 
 
 
 
        A  pura-energia  do  elétron  (100%)  é  equilibrada  (neutralizada)  por  50%  da  pura-energia  de  um  pósitron,  de  um  lado,  e  50%  da  pura-energia  do  outro  pósitron,  do  outro  lado,  com  ENTRELAÇAMENTO  das  duas  qualidades  da  pura-energia,  positiva  e  negativa,  resultando  forte  atração,  com  a  união  entre  o  elétron  e  os  dois  pósitrons.  A figura  seguinte  mostra  a  distribuição  simplificada  da  PURA-ENERGIA  das PARTÍCULAS:
 
 
 
 
        Um  excesso  de  pura-energia  positiva  permanece  ativo,  não  neutralizado,  na  partícula  composta  resultante,  distribuido  igualmente  entre  os  dois  pósitrons,  na  periferia  de  ambos  oposta  à  região  de  contacto,  isto  é,  50%  em  cada  pósitron,  como  pode  ser  visto  na  figura  acima.  Não  vou  representar  a  possível  emissão  de  fótons,  daqui  por  diante,  para  simplificar  os  desenhos.    Por  outro  lado,  se  tomasse  2  ELÉTRONS  e  1  PÓSITRON  e  juntasse  do  mesmo  modo  como  foi  feito  acima,  resultaria  uma  outra  partícula  composta  semelhante  mas  com  excesso  de  pura-energia  negativa,  correspondente  à  carga  de  um  elétron.  Esta  partícula  composta  seria  a  ANTIPARTÍCULA  daquela  acima  mostrada,  formada  por  2  pósitrons  e  1  elétron.   Agora  vou  juntar  2  PÓSITRONS  e  2  ELÉTRONS.  Uma  nova  PARTÍCULA  COMPOSTA  é  formada,   em  uma  estrutura  "FECHADA",  como  mostra  a  figura  abaixo  em  uma  representação  tridimensional:
 
 
 
 
 
        Nesta  partícula  composta  resultante  a  pura-energia  de  cada  pósitron  (100%)  é  dividida  em  duas  partes  de  50%  cada  uma,  e  cada  parte  equilibra  (neutraliza)  50%  da  pura-energia  de  cada  elétron.  Esta  partícula  composta  não  tem  excesso  de  PURA-ENERGIA  ATIVA,  é  uma  partícula  neutra,  só  possui  pura-energia  NEUTRALIZADA.
 
 
 
 
        Na  figura  acima,  em  uma  representação plana,   podemos  ver  a  distribuição  simplificada  da  PURA-ENERGIA  dos  pósitrons  e  elétrons.    Na  união  das  4  partículas,   duas  positivas  e  duas  negativas,  em  estrutura  FECHADA,  a  pura-energia  dos  pósitrons  se  entrelaça  integralmente  com  a  pura-energia  dos  elétrons,  divididas  em  partes  iguais  de  50%,  formando  uma  PARTÍCULA  COMPOSTA  NEUTRA, onde  os  pósitrons  e  elétrons  se  mantêm  unidos  por  poderosa  FORÇA  FORTE  de  atração,  que  consolida  a  coesão  desta  partícula  composta.   Vou  tomar  agora  uma  quantidade  maior  de  partículas  para  formar  outra  partícula  composta.  Por  exemplo,  5  PÓSITRONS  e  4  ELÉTRONS,  mostrados  em   estrutura  plana,  de  modo  que  um  pósitron  fica  na  posição  central  e  circundado  completamente  por  elétrons  e  pósitrons.  Em  cada  pósitron  e  elétron  a  pura-energia  se  "entrelaça"  com  parte  da  pura-energia  das  partículas  de  qualidade  oposta,  vizinhas,  na  região  do  contacto,  distribuindo-se  equilibradamente,  como  mostra  simplificadamente  a  figura  abaixo:
 
 
 
 
        Como  há  um  pósitron  a  mais  que  elétrons,  a  partícula  composta  resultante  terá  um excesso  de  pura-energia  POSITIVA  ATIVA   (isto  é,  não  neutralizada),  correspondente  a  um pósitron.  Logicamente  esse  excesso  de  energia  positiva  deve  se  distribuir  entre  as  partículas  positivas  da  periferia,  já  que  a  partícula  interna  está  completamente  circundada  por  outras  com  energia  oposta,  sendo  integralmente  equilibrada  (neutralizada).   O  PÓSITRON  central  une-se  aos  quatro  ELÉTRONS  periféricos  que  o  circundam,  com  100%  da  sua  pura-energia,  distribuida  em quatro  partes  de  25%,  cada  uma  direcionada  para  cada  um  dos  referidos  quatro  elétrons.  Os  pósitrons  e  elétrons  da  periferia  unem-se  entre  sí  com   37,5%  de  sua  pura-energia  para  cada  um  dos  dois  vizinhos.  E  em  cada  um  dos  quatro  pósitrons  da  periferia  sobram  25%  da  sua  pura-energia,  totalizando  uma  pura-energia  positiva  livre,  ATIVA,  no  valor  correspondente  a  100%  da  carga  de  um  pósitron  (4x25%).
 
        Estou  mostrando,  paulatinamente,  alguns  casos  simples,  que  seriam  possiveis,  de  junção  de  poucos  pósitrons  e  elétrons.  Prosseguindo,  vamos  ver  que  no  caso  da  formação  de  uma  partícula  composta  com  maior  número  de  partículas  simples,  com  arrumação  real  em  três  dimensões,  as  partículas  simples  interiores  teriam  contato  com  maior  quantidade  de  partículas  simples  de  pura-energia  oposta,  isto  é,  seis  e  não  apenas  quatro,  como  no  caso  da  arrumação  plana  acima,  com  apenas   nove  partículas.    Assim,  no  caso  real  em  três  dimensões,  com  grande  número  de  partículas,  a  distribuição  da  pura-energia  entre  as  partículas  será  realizada  em   percentuais  diferentes  dos  citados  no  exemplo  plano  que  foi  dado  acima  (mas  a  idéia  geral  é  a  mesma),  como  será mostrado  mais  abaixo. 
 
        Pelo  que  foi  mostrado  até  agora  pode-se  entender,  claramente,  que  apenas  com  ELÉTRONS  e  PÓSITRONS  é  possivel  formar  inúmeras  partículas  compostas,  inclusive  as  ANTIPARTÍCULAS  correspondentes.  Também  pelo  que  foi  visto,  em  modo  simplificado  mas  racional,  pode-se  compreender  a  AÇÃO  DIRETA  da  pura-energia  entre  as  partículas  simples  de  qualidades  opostas,  na  região  do  contato.     Esta  ação  direta,  como  já  foi  mostrado,   constitui  uma  verdadeira  FORÇA  FORTE  de  interação  que  resulta  do  "entrelaçamento"  da  pura-energia  negativa  e  positiva  dos  elétrons  e  pósitrons.   Portanto  é  facil  compreender  o  modo  como  as  PARTÍCULAS  COMPOSTAS,  assim  formadas,  mesmo  as  constituidas  de  excesso  do  MESMO  TIPO  da  pura-energia,  ou  as  NEUTRAS,  podem  se  UNIR,  nos  pontos  de  contacto,  quando  juntadas,  e  formam  aí  uma  JUNÇÃO  de  FORÇA  FORTE,  como  que  em  um  EFEITO GLÚON.
 
        Na  figura  seguinte,  vou  mostrar  como  pode  ser  feita  a  JUNÇÃO  de  duas  partículas  COMPOSTAS  NEUTRAS,  cada  uma  formada  por  6  PÓSITRONS  e  6  ELÉTRONS,  resultando  uma  terceira  PARTÍCULA  COMPOSTA  neutra,  formada  por  doze  pósitrons  e  doze  elétrons:
 
 
 
 
 
        A  distribuição  simplificada  da  PURA  ENERGIA  entre  os  pósitrons  e  elétrons,  pode  ser  vista  na  figura,   em  representação  plana:
 
 
 
 
        Depois  destes  exemplos  simples, vou  formular,  agora,  uma  composição  possivel  para  formação  de  duas  partículas  compostas,  que  serão  de  grande  importância  na  formação  do  NÚCLEO  do  ÁTOMO,  como  imagino:  o  NÊUTRON  e  o  PRÓTON.      Minha  compreensão  do  assunto  aconteceu  raciocinando  da  seguinte  forma:
        E  lembrei-me  de  uma  passagem  da  Bíblia,  que  diz  assim:   "...tudo  dispuseste  com  MEDIDA,  NÚMERO   E   PESO." (Sb 11,  20).    Passei  a  refletir  sobre  essa  "pegada"  que  nos  foi  dada  na  Bíblia,  sempre  pensando  na  ORDEM  que  Deus  estabeleceu  na  criação  do  universo.  Tudo  é  simples  e  pura  ORDEM,  tudo  criado  com  MEDIDA,  NÚMERO  e  PESO.     Então  imaginei  um  primeiro  conjunto  constituido  de   919 ELÉTRONS  +  919 PÓSITRONS,  totalizando  1.838  dessas  partículas  simples,  para  formar  uma  grande  partícula  composta  com  os  pósitrons  e  os  elétrons  "arrumados"   em  ordem  (modo  parecido  como  os  átomos  são  arrumados,  geometricamente,  nas  estruturas  de  certos  cristais).  Esta  será,  naturalmente,  uma  partícula  NEUTRA,  pois  a  quantidade  de  PÓSITRONS  é  igual  à  de  ELÉTRONS.
 
        E  imaginei  um  segundo  conjunto  idêntico  ao  primeiro,  mas  constituido  com  MENOS  UM  ELÉTRON  (918  elétrons  +  919  pósitrons),  totalizando  1.837  dessas   partículas  simples,  para  formar  em  modo  idêntico  outra  partícula  composta,  POSITIVA,  com  excesso  de  pura-energia  positiva  igual  à  de  UM  PÓSITRON,  pois  tem  1  pósitron  a  mais  que  elétrons.
 
        O  resultado  obtido,  imaginado,  dessas  duas  partículas  compostas,  será  parecido  com  os  dois  desenhos  da  figura  mostrada  a  seguir,  os  quais  estão  representados  apenas  em  projeção  plana,  para  melhor  apreciação  didática,  mas  devem  ser  imaginados  como  uma  figura  tridimensional  de  forma  mais  ou  menos  esférica.  As  quantidades  de  pósitrons  e  elétrons  nos  desenhos  são,  por  hipótese,  as  mesmas  acima  especificadas   (pois  os  desenhos  mostrados  servem  apenas  como  representação  da  idéia,  didaticamente,  sem  a  preocupação  de  montagem  com  o  número  exato  de   partículas,  mas  apenas  para  mostrar  a  possibilidade  do  posicionamento  geométrico  das  mesmas).
 
 
 
 
 
        Então,  nos  dois  desenhos  da  figura  acima,  o  da  ESQUERDA  corresponde  à  partícula  composta,  de  forma  "aproximadamente"  esférica,  formada  exclusivamente  de  ELÉTRONS  (919)  e  PÓSITRONS  (919),  e  com   características  idênticas  às  de  um  NÊUTRON  pois  tem  massa  1838  vezes  maior  do  que  a  massa  de  um  elétron   (ou um pósitron)  e  é  NEUTRA.  Chamarei   essa  partícula  de  NÊUTRON  IMAGINADO.
 
        O  desenho  da  DIREITA  é  idêntico  ao  da  esquerda;  a  única  diferença  é  que  tem  1  ELÉTRON  A  MENOS.  Esta  partícula  composta  tem  as  mesmas  características  de  um  PRÓTON  pois  tem  massa  1.837  vezes  maior  do  que  a  massa  de  um  elétron  (ligeiramente  menor  do  que  a  de  um  nêutron);  e  tem  um  excesso  de pura-energia   POSITIVA  ativa  igual  à  de  1  pósitron  (tem  um  elétron  a  menos  que  os  pósitrons).   Chamarei  esta  partícula  de   PRÓTON   IMAGINADO.
 
        Estas  duas  partículas  compostas  imaginadas  identificam-se  perfeitamente  bem  com  o  PRÓTON  e  o NÊUTRON  que  a  ciência  já  comprovou  existir  nos átomos,  com  uma  diferença:   são  FORMADAS  apenas  de  PÓSITRONS  e  ELÉTRONS.   Parece  que  com  esta  estrutura  assim  imaginada  para  composição  do  próton  e  do  nêutron,  podem  ser    explicados  alguns  fenômenos  que  ocorrem  no  interior  de  um  átomo,  especialmente  no  núcleo  do  átomo,  principalmente  a  FORÇA  FORTE  de  INTERAÇÃO  NUCLEAR,  que  mantém  os  prótons,  bem  como  os  nêutrons,  fortemente  unidos  entre  sí.    Isto  pode  ser  compreendido  facilmente,  pois  é  possivel  JUNTAR   PRÓTONS  e  NEUTRONS  imaginados,  e  formar  mais  simplesmente  um  NÚCLEO  imaginado  do  átomo;  nas  regiões  de  UNIÃO,  com  o  CONTACTO  direto  entre  os  PRÓTONS  (e/ou   nêutrons)  haverá  REDISTRIBUIÇÃO  da pura-energia  entre  PÓSITRONS  e   ELÉTRONS  em  contacto,  com  uma  interação  nuclear  de  FORÇA  FORTE,  como  um  verdadeiro  EFEITO  GLÚON,  efeito  REAL,  que  pode  ser  "VISUALIZADO",  e  não  efeito  apenas  HIPOTÉTICO.   O  resultado  será  igual  ao  desenho  de  1  PRÓTON   e  1  NÊUTRON  imaginados,  colocados  em  contato  entre  si,  conforme  a  figura  abaixo:
 
 
 
 
 
        A  figura  mostra  como  é  possivel  formar  um  NÚCLEO  imaginado  de  um  átomo,  com  1PRÓTON + 1NÊUTRON  (núcleo  do  Deutério,  formado  em  estrutura    aberta).  Certamente,  pode-se  formar  núcleos  de  átomos  de  outros  elementos,  com  outras  quantidades  de  prótons  e/ou  nêutrons,  conforme  sejam  os  elementos  considerados.   Com  um  núcleo  assim   formado,  é  facil  compreender  porque  os  PRÓTONS,  mesmo  estando  JUNTOS  uns  aos  outros,  NÃO  SE  SEPARAM,  mas  ao  contrário,  mantêm-se  fortemente  UNIDOS  de  uma  maneira  SIMPLES.   Do  mesmo  modo,  é  facil  entender,  também,  por  que  um  NÊUTRON  não  despenca  do  núcleo,  mas,  ao  contrário,   mantém-se  fortemente  UNIDO,  tanto  a  outros  NÊUTRONS  como  a  PRÓTONS.   E  assim  pode-se  compreender,  facilmente,  o  modo  como  apenas  com  PÓSITRONS  e  ELÉTRONS  é  possivel  formar  QUALQUER  PARTÍCULA  COMPOSTA  imaginada  e  a  sua  ANTIPARTÍCULA  correspondente.   No  desenho  mostrado  a  seguir,  está  representada  uma  PARTÍCULA  ALFA  imaginada  (núcleo  do  átomo  do  elemento  Hélio),  que  é  constituida  de  dois  prótons  e  dois nêutrons  imaginados:
 
 
 
 
 
 
  
        Neste  núcleo  representado  (PARTÍCULA  ALFA),  pode-se  compreender  a  FORÇA  FORTE  de  atração  que  atua  entre  os  prótons  e  nêutrons  em  contacto.   Aliás,  como  diz  a  ciência,  o  núcleo  do  HÉLIO  (particula  alfa)  possui  "uma  forma  tal"  que  seus  nêutrons  e  prótons  estão  ligados  firmemente  entre  si.  Na  estrutura  acima,  com  prótons  e  nêutrons  imaginados,  podemos  entender  o  porquê.  Pois  é  uma  estrutura  mais  "FECHADA",  como  se  vê.   O  mesmo  não  acontece  com  um  núcleo  de  DEUTÉRIO  (formado  com  apenas  um  próton  e  um  nêutron).  Sendo  uma  estrutura  mais  "ABERTA",  como  se  vê  na  figura  correspondente,  não  apresenta  uma  ligação  tão  firme  quanto  na  partícula  alfa.  Mas,  é uma  interação  de  força  forte,  apesar  de  ser  "menos  firme"  que  na  partícula  alfa.    E  assim  acontece  com  o  núcleo  de  qualquer  átomo:  com  os  prótons  e  nêutrons  unidos  uns  aos  outros  vizinhos,  pode-se  "enxergar"   facilmente  como  atua  a  FORÇA  FORTE  de  interação  nuclear  proveniente  da  pura-energia  dos  pósitrons  e  elétrons  que  os  formam.   E  é  fácil  compreender  com  simplicidade  a  EXISTÊNCIA  REAL  do  EFEITO  GLÚON  sem  necessidade  de  recorrer  à  idéia  da  partícula  GLÚON  HIPOTÉTICA,  definida  pela  ciência  como   PORTADORA  da  FORÇA FORTE  de  interação  nuclear.
 
        Se  não  fosse  assim,  QUE  COISA  seria  a  FORÇA  FORTE  portada  pelo  glúon?   Por  que  razão  a  natureza  iria  complicar  se  é  tão  simples  e  intuitiva  a  composição  apenas  com  pósitrons  e  elétrons?  E  que  espécie  de  substância  sería  a   MASSA  do  PRÓTON  e  do  NÊUTRON?    O  QUÊ  seria  a  massa  dos  QUARKS  "UP"  e  "DOWN" ?    Quantas  perguntas  sem  respostas...  e  apenas  complicadoras.   Portanto,  considerando  os  núcleos  assim,  formados  apenas  por  prótons  e  nêutrons  imaginados  constituidos  de  pósitrons  e  elétrons,  poderiam  ser  também   explicados   outros  fenômenos  que  ocorrem  no  interior  do  núcleo,  além  da  interação   nuclear  forte,  como  por  exemplo  a  emissão  de  pósitrons  ou  elétrons,  e  a  emissão  de  mésons  (que  seriam  também  formados  por  pósitrons  e  elétrons).   E  acredito  que  poderia  também  ser  explicado  o  movimento  ONDULATÓRIO  dos  elétrons nas  regiões  orbitais,  como  mostrarei  mais  à  frente.
 
        Como  é  costume  a  representação  bem  ESFÉRICA  das  partículas,  a  figura  seguinte  mostra,  com  "mais  realidade",  a  formação  tridimensional  de  um  PRÓTON  e  um  NÊUTRON  imaginados,  em  forma  ESFÉRICA,  com  seus  pósitrons  e  elétrons  arrumados adequadamente.  (No  capítulo  seguinte,  mostrarei  como  o  PRÓTON  e  o  NÊUTRON  podem  ser  formados  em  estruturas  CÚBICAS).   A figura  mostra  a  estrutura  de  uma  PARTÍCULA  ALFA  imaginada,  sugerindo  o  modo  como  MUITOS  PRÓTONS  E  NÊUTRONS  imaginados    podem  ser  grupados,  em  maiores  quantidades,  unidos  em  modo  semelhante,  para  FORMAR  os  NÚCLEOS  dos  átomos  de  todos  os  ELEMENTOS  simples:
 
 
 
 
        Como  já  disse,  a  ciência  detectou  a  emissão  de  NÊUTRONS  INSTÁVEIS,  que  se  decompõem  em  um  1PRÓTON,  mais  1ELÉTRON,  mais 1NEUTRINO.  Porém,  o  nêutron  estável  imaginado,  como  já  mostrei,  seria   uma  partícula  elementar  composta,  formada  apenas  de  elétrons  e  pósitrons.  Não  foi  considerada  a  existência  de  NEUTRINOS,  na  formação  do  nêutron  estável  imaginado.   Então,  a  quantidade  total  de  partículas  simples  no  nêutron  imaginado  INSTÁVEL,  para  identificar-se  com  o  nêutron  imaginado,  deve  ser  acrescida  de  pelo  menos  1NEUTRINO.  A  massa  do  nêutron  instável  assim  formado  não  fica  alterada,  praticamente,  porque  a  massa  do  neutrino  é  desprezivel  diante  do  nêutron.  E  a  estrutura  do  NÊUTRON  INSTÁVEL  imaginado,  como  partícula  elementar  composta  apenas  de  elétrons  e  pósitrons  (e  um  neutrino),  fica  assim  constituida:
        Com  esta  composição,  as  caracteristicas   do   nêutron   imaginado   ficam   perfeitamente  identificadas  com  as  características  do  neutron  real.
 
        Finalmente,  resumindo  o  que  foi  dito,  parece  que  um  modêlo  de  átomo  assim  imaginado  pode  identificar-se  perfeitamente  bem  com  o  átomo  real,  uma  vez  que  não  contradiz,  acredito,  o  que  a  ciência  conhece  sobre  o  átomo,  exceto  quanto  à  IMAGINADA  existência  dos  "quarks  up  e  down".   As  características  das  camadas  orbitais  do  átomo  permanecem  as  mesmas,  sem  nenhuma  modificação  imaginada,  com  os  elétrons  girando  em  suas  regiões  órbitais  em  torno  do  núcleo,  com  seus  niveis  de  energia  adequados,  conforme  a  ciência  conhece,  permanecendo  sem  nenhuma  mudança.  Apenas  a  ESTRUTURA  do  núcleo  do  átomo  é  de  concepção  nova.
 
        Os  átomos  assim  imaginados  podem  identificar-se  perfeitamente  bem  com  os  átomos  reais,  inclusive  mantendo  todas  as  características  dos  elementos  simples  formados  por  estes  átomos,  e  que  constituem  a  TABELA  DE  CLASSIFICAÇÃO  PERIÓDICA  DOS  ELEMENTOS,  sem  qualquer  alteração  nas  suas  possibilidades  das  ligações  químicas  como  são  conhecidas.  A  única   modificação  seria   quanto  à  formação  da  estrutura  do  núcleo  do  átomo,  constituido  apenas  de  ELÉTRONS  e  PÓSITRONS.  Quanto  ao   neutrino,  possivelmente  é  a  menor  partícula  FÍSICA  elementar.   E  entendo  que  pode  ser  uma  "peça"  básica  na  formação  da  massa  que  dá  origem  aos  pósitrons  e  elétrons  (falarei  sobre  o  assunto  mais  à  frente,  inclusive  sobre  o  antineutrino).   O  PÓSITRON  e  o  ELÉTRON  seriam  as  partículas  materiais  básicas  mais  SIMPLES  formadoras  da  matéria,    os  verdadeiros  minúsculos  "QUARKS",  que  formam  os  PRÓTONS  e  NÊUTRONS  e  todas  as  demais  partículas  do  núcleo  dos  átomos.
 

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