Resta agora uma questão: Quais seriam
as estruturas do ELÉTRON, PÓSITRON
e NEUTRINO?
Como foram formados?
Diz
a Bíblia:
"
No príncípio, Deus criou o
céu e a terra..."
(Gen
1, 1)
"Sim,
mil anos, a teus olhos, são
como ontem, um dia que se vai,
como uma hora da noite".
[Sl
90(89) , 4)].
Lí um livro muito interessante, "O
GENESIS e o BIG BANG", cujo autor,
GERALD L. SCHROEDER, é cientista Ph.D.
e teólogo. Diz ele:
“As
fontes científicas e teológicas...
não são reserva intelectual de
alguma elite em uma ou outra disciplina.
Pelo contrário, são uma herança
cultural facilmente disponivel a todos que
a buscarem.”
No seu livro o autor procura mostrar
que um ENTENDIMENTO da FÍSICA e
da TRADIÇÃO BÍBLICA não
se contradizem. Os capítulos iniciais
do livro do Genesis e as descobertas
da cosmologia moderna corroboram-se mutuamente;
cada avanço científico DESVENDA e
aumenta a compatibilidade, muitas vezes velada,
entre ciência e teologia.
De acordo com Gerald L.
Schroeder, os eventos ao longo dos
BILHÕES de ANOS que se seguiram
ao BIG BANG, e os EVENTOS dos
6 primeiros dias do GENESIS, devem
ter tido exatamente a MESMA DURAÇÃO
e são, na verdade, uma só
e mesma coisa. São REALIDADES IDÊNTICAS
escritas em TERMOS completamente DIFERENTES.
Segundo o autor, a ciência não
tem explicações para dois pontos
importantes ligados a tudo que existe:
o PRINCÍPIO do universo e o
COMEÇO da vida. A INTERFACE
existente entre o NADA absoluto e o
INÍCIO do universo, é um PONTO
espacial de densidade infinitamente elevada
e dimensões infinitamente reduzidas, isto
é, uma SINGULARIDADE em linguagem
física. Não se pode lidar matematicamente
com as singularidades nas dimensões
conhecidas de COMPRIMENTO, LARGURA, ALTURA
E TEMPO. E, como diz, já
foi constatado pela ciência que o
rítmo de PASSAGEM do TEMPO e
as DIMENSÕES espaciais dos objetos
variam bastante, dependendo da relação
entre o observador e o observado. Essa
diferença de PERCEPÇÃO do
tempo é conhecida como DILATAÇÃO
RELATIVÍSTICA e torna possível que
os seis primeiros dias do Genesis possam
ser compatíveis com os 15 bilhões
de anos da cosmologia.
De acordo com a ciência, o universo
é o resultado de um "BIG BANG",
a expansão de um único PONTO,
onde a temperatura chegava a quatrilhões
e quatrilhões de gráus Kelvin.
No instante que "antecedeu" o Big
Bang, a matéria não existia
como nós a conhecemos. PRESSÕES
e TEMPERATURAS altíssimas que existiam
naquele ponto SINGULAR faziam com que
tudo alí existia sob a forma
de PURA-ENERGIA. Então,
devido às forças internas, surgiu
a EXPLOSÃO, o BIG BANG, que expeliu
a pura-energia em todas as direções.
As FRONTEIRAS do espaço começaram
a surgir em EXPANSÃO, pois antes
da explosão NADA FÍSICO HAVIA
FORA daquele ponto. (Então, só
DEUS existia em plenitude, em ESPÍRITO,
na sua infinitude eterna. Isso, acho
que a ciência não diz, mas
posso dizer com a certeza da ESCRITURA
e da FÉ).
Como diz a ciência, conforme Gerald
L. Schroeder, com a expansão da
PURA-ENERGIA houve REDUÇÃO gradativa
da PRESSÃO e TEMPERATURA; então
a PURA-ENERGIA foi se “condensando”
nas suas mais diminutas partículas,
formando os NEUTRINOS, os QUARKS e
os ELÉTRONS. Tudo aconteceu conforme
à lei de Einstein, E = mc^2, que
significa: “ENERGIA é materia na sua
forma intangivel; MATÉRIA é energia
na sua forma tangivel”. A
ciência acredita que grande quantidade de
MATÉRIA INVISÍVEL foi produzida,
formada provavelmente pelos NEUTRINOS, nos
primeiros instantes da existência do
universo. Os NEUTRINOS são particulas
minúsculas, que não possuem carga
elétrica, são NEUTROS eletricamente.
Não se sabe com certeza se os
neutrinos têm massa de repouso.
No instante do surgimento do universo,
certamente o TEMPO e o ESPAÇO
passaram a EXISTIR. Assim, o Big Bang,
na verdade, é um SER criado,
que surge do NÃO-SER. "Antes"
não existia o comprimento, a largura
e a altura, e muito menos o tempo,
conforme hoje os conhecemos. De acordo
com a ciência, foi com o Big
Bang que o universo começou a
existir; o espaço se expandiu e
o tempo se estendeu. O
espaço físico termina na FRONTEIRA
do universo. Pois não há nada
físico para além do universo.
Como diz Gerald L. Schroeder, parece
que a ciência (como os filósofos)
anda em busca da RAZÃO de existência
do universo, veladamente anda em busca
de um CRIADOR, embora isso não
possa reconhecer, porque a CRIAÇÃO
é algo que FOGE à RAZÃO
CIENTÍFICA. Assim, apesar das diferenças
aparentes, a ciência e o conhecimento
bíblico não estão distantes
um do outro, estão do mesmo
lado, embora nem todos os envolvidos
percebam ou admitam isso.
Então, mesmo considerando a idéia
de um BIG BANG como origem do
universo, parece não haver incompatibilidade
ou incoerência dessa idéia com
a CRIAÇÃO, realizada por DEUS.
A dimensão daquele ponto SINGULAR
que deu origem ao Big Bang, evidentemente
não pode ser conhecida. Como diz
a ciência um tal ponto tem dimensões
infinitamente reduzidas. Mas, tratando-se de uma
SINGULARIDADE, que surge do NÃO-SER,
então parece que não é
possível definir as dimensões do
"ponto singular": infinitamente pequeno?!!! Como
não é possivel lidar matematicamente
com as singularidades nas dimensões
conhecidas - comprimento, largura, altura
e passagem do tempo - certamente não
podemos conhecer seu TAMANHO em termos
dessas dimensões... Mesmo porque o
PONTO foi criado como SUBSTÂNCIA primordial,
um SER absoluto circundado pelo NADA.
Não havia nada fora
para comparação do seu tamanho
RELATIVO. Pode ter sido um PONTO ENORME
em valor absoluto. Mas é certo
que a ciência afirma: um PONTO
espacial pleno de PURA-ENERGIA em elevadíssimas
pressões e temperaturas explodiu em
um "Big-Bang". O que havia ANTES a
ciência não sabe, mas, certamente,
SERIA o nada, O NÃO-SER.
Pois diz a Bíblia,
muito coerentemente:
"NO
PRINCÍPIO Deus CRIOU o CÉU
e a TERRA".
Assim, pode-se compreender facilmente que
o BIG BANG surgiu do NADA,
pela vontade CRIADORA de Deus. O ponto
SINGULAR foi a PORTA que Deus abriu,
do NADA para o "GENESIS", ou seja,
a CRIAÇÃO DO UNIVERSO.
Como diz a ciência, instantes após
o Big Bang a PURA-ENERGIA pôde
condensar-se nas mais diminutas partículas,
os "QUARKS", os ELÉTRONS, e os
NEUTRINOS. Acredita que foram produzidos
em grandes quantidades nos primeiros instantes
da existência do universo.
Ora, a ciência descobriu (em 1897)
uma minúscula partícula física,
com massa quase desprezivel e carga
elétrica NEGATIVA, que chamou de ELÉTRON.
E descobriu também mais tarde (em
1932) outra partícula, idêntica ao
elétron, porém com carga POSITIVA,
de igual valor absoluto e ação
contrária, que chamou de PÓSITRON,
a antipartícula do elétron. Considerando
a formação dos QUARKS como
uma realidade, qual seria a razão
da EXISTÊNCIA dos PÓSITRONS?
(realidade já comprovada).
Assim, como é fato já comprovado
que a PURA-ENERGIA existe sob DUAS
QUALIDADES: NEGATIVA e POSITIVA, com
certeza a PURA-ENERGIA primordial criada,
infinitamente concentrada naquele ponto singular,
apresentava-se nas suas qualidades NEGATIVA
e POSITIVA. E certamente encontrava-se
como que PULVERIZADA, em forma de PARTÍCULAS
imateriais da pura-energia, agitadas violentamente
umas contra as outras, como que "fervendo"
, devido às ELEVADÍSSIMAS pressões
e temperaturas. E assim não podiam
UNIR-SE de maneira ESTÁVEL umas às
outras.
Em modo semelhante a uma porção
de água que ferve agitadamente, transformada
em vapor, reduzida a partículas de
vapor, dentro de uma panela de pressão
aquecida convenientemente. Então, certamente,
as primeiras partículas materiais formadas,
por serem AS MAIS SIMPLES e cuja
existência é comprovada, foram o
PÓSITRON e o ELÉTRON e
o NEUTRINO, e não os QUARKS
como imagina a ciência (a existência
dos QUARKS baseia-se em HIPÓTESES).
Portanto, A CRIAÇÃO pode
ter acontecido como que em uma
explosão primordial, o Big Bang, certamente
expelindo a PURA-ENERGIA em todas as
direções, nas suas minúsculas
PARTÍCULAS POSITIVAS e NEGATIVAS, os
PRIMEIROS ELEMENTOS do mundo, a POEIRA
DO UNIVERSO. No INSTANTE
(imaginado) imediatamente anterior à explosão
NADA EXISTIA. Começaram a existir
em um INSTANTE, OS CÉUS
e a TERRA. Quanto aos CÉUS,
alguma coisa diz a ESCRITURA, como
por exemplo que os CÉUS são
OS CÉUS DO SENHOR. Quanto á
TERRA, ou melhor, a MATÉRIA, a
partir da explosão, com a expansão
da PURA-ENERGIA, diz a CIÊNCIA que
houve REDUÇÃO da pressão e
temperatura, que foram diminuindo; a PURA-ENERGIA,
com POTÊNCIA para a matéria,
pôde então ir se "condensando"
nas mais diminutas partículas: os
QUARKS !!! (e os PÓSITRONS?), os ELÉTRONS
e os NEUTRINOS, que surgiram em imensa
profusão.
Conforme está escrito na Bíblia
(é bom repetir muitas vezes)
" ... Deus criou o céu
e a terra". Mas
não diz o modo como criou.
Na verdade não houve
um ANTES, mas sim um INSTANTE da
CRIAÇÃO, pois não existia
o tempo espacial, o tempo da MATERIALIDADE.
Esse INSTANTE CRIADOR, o ATO de SER
primordial, foi também o princípio
do tempo espacial, foi o MARCO
ZERO do TEMPO REAL. E
se assim aconteceu, com certeza NÃO
FOI POR ACASO, mas sim como obra
CRIADA em ATO perfeitamente ORDENADO e
DIRIGIDO por DEUS.
O Big Bang seria então a CRIAÇÃO
dos CÉUS e da substância primordial
formadora da TERRA, SEMENTE contendo em
sí mesma as ESSÊNCIAS "SEMINAIS"
de todas as FORMAS da matéria,
e naquela substância estava interiorizada
uma AUTOTRANSCENDÊNCIA ATIVA, para
conduzir um DEVIR evolutivo ordenado
das FORMAS da matéria no UNIVERSO
FÍSICO. Sobre
a AUTOTRANSCENDÊNCIA ATIVA, acho muito
importante descrever aqui o pensamento
do grande teólogo KARL RAHNER, inclusive
sobre o DEVIR, assunto um pouco
longo e complexo, mas compensador, merecedor
de uma boa reflexão da VISÃO
CRISTÃ que pode ter o EVOLUCIONISMO:
"...o
DEVIR na sua verdadeira natureza e
na sua verdadeira forma não pode
ser entendido como mero tornar-se OUTRO,
como se uma realidade passasse a ser
outra sem contudo vir a ser MAIS.
O DEVIR há de se entender como
um VIR A SER MAIS, como surgimento
de REALIDADE MAIOR, como obtenção
ATIVA de maior plenitude de SER. Todavia
este MAIS não se pode conceber
como coisa simplesmente acrescentada ao que
já existia, mas deve ser, por
um lado, OPERADO pelo que já
existia anteriormente, e, por outro lado,
deve ser um incremento entitativo próprio
e intrínsico de quanto já existia.
Ora, isso significa: o DEVIR se
há de entender como AUTOTRANSCENDÊNCIA
REAL, como auto-superação, como
obtenção ATIVA da própria
plenitude por parte do vazio. Mas
se este conceito de AUTOTRANSCENDÊNCIA
ATIVA, na qual um ente e agente
atinge ativamente sua própria perfeição
em grau superior que ainda inexistia,
não pretende colocar o NADA como
FUNDAMENTO do SER, não quer fazer
do vazio a fonte da plenitude, ou,
em outros termos, não deverá
atentar contra o princípio metafísico
da CAUSALIDADE, então tal AUTOTRANSCENDÊNCIA
só se pode conceber como acontecer
por FORÇA da PLENITUDE ABSOLUTA DO
SER.
Por um lado, tal PLENITUDE DE SER
há de se pensar como tão
ÍNTIMA ao finito, a SER existente
que se move para sua própria realização
plena, que tal finito fique CAPACITADO
para uma real AUTOTRANSCENDÊNCIA ATIVA
e não só receba passivamente
essa realidade nova como operada somente
por Deus. Por outro lado, a ENERGIA
INTERNA dessa autotranscendência há
de se pensar simultaneamente como DISTINTA
do agente finito, de tal sorte que
o dinamismo interno ao ente finito não
venha a conceber como constitutivo ESSENCIAL
do ser finito. Pois se o SER
ABSOLUTO que garante essa atividade e
capacidade fosse ele mesmo a essência
do agente finito, este não seria
mais capaz de um devir real no
tempo e na história, pois que
possuiria já de antemão como
realidade própria sua a plenitude
absoluta do ser...
Este
conceito de AUTOTRANSCENDÊNCIA inclui
também a TRANSCENDÊNCIA
para o SUBSTSNCIALMENTE NOVO, o
salto a algo de MAIS ELEVADO
na ordem da ESSÊNCIA. Uma AUTOTRANSCENDÊNCIA
ESSENCIAL não representa, portanto,
contradição interna, logo que se
lhe permita ocorrer no seio da DINÂMICA
do SER ABSOLUTO, dinâmica que é
INTERIORIZADA NO SER FINITO sem contudo
ser-lhe ESSENCIALMENTE própria, precisamente
o que na TEOLOGIA se chama de
CONSERVAÇÃO E COOPERAÇÃO
DE DEUS com a realidade criada.
Ora, se este conceito se legitíma
metafisicamente, se o mundo é uno
e enquanto uno tem HISTÓRIA UNA,
se neste mundo uno, precisamente porque
ele está em DEVIR, não existe
tudo desde o início, então não
resta nenhuma razão para negar que
a MATÉRIA tenha evoluido na direção
da VIDA e do HOMEM. Com isso, porém,
não se nega absolutamente nem se
deixa na sombra o fato de que
MATÉRIA, VIDA, CONSCIÊNCIA e ESPÍRITO
não são a mesma coisa. Essa
diferença não exclui a EVOLUÇÃO,
se o DEVIR existe, se o devir
significa ou pode significar autêntica
autotranscendência dotada de caráter
ATIVO, e se autotranscendência pelo
menos significa ou pode significar também
autotranscendência ESSENCIAL.
O que aqui propomos... confirma-se
mediante dados de fato que as CIÊNCIAS
NATURAIS constatam cada vez melhor e
de forma mais completa, dados que só
podem induzir a conceber um mundo EM
DEVIR, no qual também o homem emerja
como produto deste mundo... Se,
pois, o HOMEM é a autotranscendência
da matéria viva, a história
da NATUREZA e a história do
ESPÍRITO constituem unidade interna escalonada,
na qual a história da natureza
EVOLUI PARA O HOMEM, prolonga-se nele
como sua história, nele é conservada
e superada, e na HISTÓRIA do
ESPÍRITO HUMANO atinje sua própria
META. A medida que a história
do homem continua implicando sem cessar
a HISTÓRIA NATURAL enquanto
história de MATÉERIA VIVA, essa
continua sem cessar a ser carregada,
MESMO NO SEIO DE SUA LIBERDADE, pelas
estruturas e DETERMINISMOS de NECESSIDADE
deste mundo material... E somente mediante
AÇÃO QUE É ESPIRITUAL, e mediante
ESPIRITUALIDADE QUE É AÇÃO,
é que o HOMEM e a NATUREZA
chegam à sua própria META una
e comum."
Para visualização em um exemplo,
com uma analogia artificial de como
seria a AUTOTRANSCENDÊNCIA ATIVA, vamos
supor um RELÓGIO de CORDA onde
a corda esteja completamente acionada, comprimida
por mão de um homem. Então,
existe na corda comprimida uma ENERGIA
ARMAZENADA que faz funcionar o relógio,
quer dizer, ACIONA e mantém
o relógio em MOVIMENTO, proporciona
a OPERAÇÃO do relógio. Podemos
comparar a ENERGIA armazenada na mola do
relógio com a AUTOTRANSCENDÊNCIA ATIVA
e o movimento do relógio como
que sendo o modo de DEVIR.
A autotranscendência ativa CAUSA e
conduz o DEVIR, e faz existir
o TEMPO REAL. Tempo real é a
DURAÇÃO do SER EM MOVIMENTO
DE DEVIR. Assim é que o
tempo começa a existir no primeiro
instante da CRIAÇÃO. E é
interessante observar que o homem que
constrói o relógio não faz
parte integrante da essência do relógio,
não é uma peça de suas engrenagens.
Também a ENERGIA ARMAZENADA NA CORDA
não faz parte integrante da essência
do relógio, do mesmo modo que a
AUTOTRANSCENDÊNCIA não faz parte da
essência da criatura. Quanto ao funcionamento
do relógio, perdura apenas enquanto
permanece a energia de sua corda. Sendo
o relógio uma FORMA ARTIFICIAL, não
NATURAL, a energia da corda precisa
ser renovada periodicamente, o que
certamente não acontece com a
AUTOTRANSCENDÊNCIA ATIVA, que é FORÇA
DE DEUS imanente nos SERES NATURAIS.
Como vemos, Deus não deve ser
considerado como apenas mais uma engrenagem
dentro do mecanismo do mundo criado,
movendo as peças do mundo, mas
sim seu CRIADOR. E a CRIAÇÃO
é PERFEITA e COMPLETA, sendo efeito
da CAUSA PRIMEIRA que é DEUS;
mas a criatura contém em sí
mesma como CAUSA SEGUNDA, toda a
POTÊNCIA ATIVA necessária para seu
próprio desenvolvimento em devir NATURAL,
seja em modo NECESSÁRIO, seja em
modo CONTINGENTE.
A ciência diz que inicialmente foram
formadas as minúsculas partículas,
os "quarks teóricos", os elétrons
e os neutrinos em profusão. Mas...
como foram formadas essas partículas? Isso
a ciência não diz.
Disse um cientista (EINSTEIN)
que "a
intuição é base de toda
a ciência". E
ARQUIMEDES (287-212 a. C.), o mais notável
dos engenheiros da Grécia Antiga e
de toda antiguidade, para chegar às
suas descobertas usava inicialmente um PROCESSO
INTUITIVO e indutivo: "Primeiro
construia figuras, e sobre elas conduzia
os seus raciocínios por via mecânica,
e só depois demonstrava rigorosamente
as suas proposições."
No meu tempo de ESCOLA, aprendi a
estudar as coisas físicas assim,
primeiro intuitivamente, como por exemplo
os circuitos elétricos, VISUALIZANDO os
ELÉTRONS percorrendo os fios de cobre,
atravessando as resistências, "enchendo"
as placas dos capacitores ou atravessando
as grades no vácuo das válvulas
eletrônicas, no seu caminho entre catodo
e placa.
Assim, vou descrever, INTUITIVAMENTE, os
modos como POSSO IMAGINAR e compreender
a formação das partículas
físicas materiais elementares mais simples
da matéria, ou seja procurando VISUALIZAR
a formação do PÓSITRON e
o ELÉTRON.
Certamente a PURA-ENERGIA começa a
existir sob as duas qualidades: POSITIVA
e NEGATIVA. Pode-se entender que
os ELÉTRONS, PÓSITRONS e NEUTRINOS
foram as menores partículas básicas
que surgiram formados da PURA-ENERGIA após
o BIG BANG. Quanto
aos “QUARKS teóricos”, como já
disse, não posso imaginar sua existência
REAL, pois como já mostrei anteriormente,
PRÓTONS E NÊUTRONS (bem como
outras possíveis partículas da matéria)
devem ter sido formados APENAS de PÓSITRONS
E ELÉTRONS.
A ciência diz que quando PÓSITRON
e ELÉTRON colidem, ANIQUILAM-SE e
se transformam em FÓTONS. Mas, os
CONTRÁRIOS não se aniquilam
necessariamente. Por exemplo, LUZ e TREVA,
na verdade não se aniquilam: a
luz penetra a treva e compõe
com ela uma CLARIDADE, maior ou menor,
conforme sua intensidade, mas não
destrói a treva. Quando
a intensidade da luz é fraca,
compõe com a treva a PENUMBRA.
Quando a luz se extingue, a treva
permanece.
Diz
também a ciência que o FÓTON
possui massa quando está em movimento
(move-se à velocidade da luz), mas
não possui massa de repouso. O
fóton tem propriedades tanto de partícula
(quando em movimento possui massa, ocupa
espaço) como de onda (possui frequência
vibratória proporcional à sua energia).
Por exemplo, os Raios X
são formados de minúsculas "partículas"
de energia, ou seja, FÓTONS, com
comprimento de onda de 1.E-10 metros.
E os Raios Gama, são fótons
ainda mais minúsculos, com comprimento
de onda de 1.E-15 metros. Cada fóton,
tendo sua freqência específica, certamente
tem uma "COR" bem definida, de acordo
com sua posição no espéctro
das frequências. A
PURA-ENERGIA (E) pode transformar-se em
MATÉRIA (MASSA, m), e MATÉRIA
(MASSA, m) pode transformar-se em PURA-ENERGIA,
certamente de acordo com a relação
de transformação dada pela formula
de EINSTEIN: m=E/c^2 (ou, E=mc^2).
Mas, qual poderia ser essa
SUBSTÂNCIA que se transforma em matéria,
a não ser a PURA-ENERGIA?
Pois bem, vamos ver o que PODE
TER ACONTECIDO quando da explosão
da pura-energia. Pode-se
imaginar o PONTO SINGULAR primordial explodindo,
o BIG BANG, conforme mostra a figura
abaixo onde, após a explosão,
a PURA-ENERGIA vai se expandindo no fervilhar
das suas minúsculas partículas, a
POEIRA DO UNIVERSO:
No "instante" do Big Bang (O MOMENTO
DA CRIAÇÃO), diz a ciência
que a PURA-ENERGIA surgiu fortemente comprimida
e agitada em elevadas pressões e
temperaturas, (CRIADA) em um estado como
que de "EBULIÇÃO INSTANTÂNEA".
Então é possível
visualizar, no instante imediatamente após
a grande explosão, a imensa "POEIRA
de PURA-ENERGIA" que surgiu: muitos trilhões
e trilhões de trilhões, quantidade
inimaginável de minúsculas PARTÍCULAS
FÍSICAS da pura-energia, as partículas
mais SIMPLES, liberadas em imensa profusão,
formadoras do mundo físico (surgiu
também, certamente, a substância
SUPRAFÍSICA, formadora dos CÉUS do
SENHOR, mas dela não trataremos neste
capítulo). Estava
criado o UNIVERSO. Não na sua
forma definitiva, mas em sua forma
primordial, nas suas RAZÔES SEMINAIS.
Surgiram então as INTERAÇÕES
entre as partículas FÍSICAS, realizando-se
ORDENADAMENTE, conduzidas no seu devir
pela AUTOTRANSCENDÊNCIA ATIVA de que
falamos acima, autotranscendência certamente
IMANENTE na substância criada, do mesmo
modo como acontece em uma semente de
árvore, onde vão se formando,
em modo complexo, mas ordenadamente,
sob o influxo da AUTOTRANSCENDÊNCIA
ATIVA, as pequenas raízes, que vão
crescendo, bem como o caule, os ramos,
as folhas, as flores, e finalmente
os frutos. Para análise
das INTERAÇÕES PRIMORDIAIS, conforme
pode-se imaginar, inicialmente vou considerar
2 POSSIBILIDADES, abaixo desenvolvidas, relativas
às PARTÍCULAS FÍSICAS:
1) - PRIMEIRA POSSIBILIDADE:
Nesta primeira possibilidade, IMAGINO que
a POEIRA FÍSICA IMATERIAL que surgiu
do BIG BANG estava plena das DUAS
seguintes ESPÉCIES de PARTÍCULAS
FÍSICAS IMATERIAIS primárias "VIRGENS",
da PURA-ENERGIA:
PARTÍCULA
IMATERIAL FÍSICA NEGATIVA simples, que
vou chamar de ELETRINO, por analogía
com o ELÉTRON;
PARTÍCULA
IMATERIAL FÍSICA POSITIVA simples, que
vou chamar de POSITRINO, por analogía
com o PÓSITRON.
Estas seriam as menores PARTÍCULAS
FÍSICAS da PURA-ENERGIA, e seriam
IMATERIAIS (mas de uma IMATERIALIDADE
FÍSICA, porque de natureza MENSURÁVEL,
convém salientar). E então, posso
como que "ver" naquele início, no
interior da poeira do universo, um
cenário, acontecendo DOIS CASOS de
INTERAÇÃO da PURA-ENERGIA FÍSICA
VIRGEM:
1o.
Caso: ELETRINOS sendo individuamente atraidos
e ENVOLVIDOS completamente (engolidos) por
POSITRINOS, formando NUCLÉOLOS de MASSA.
2o.
Caso: Concomitantemente, POSITRINOS sendo individualmente
atraidos e envolvidos completamente (engolidos)
por ELETRINOS, formando um OUTRO TIPO
de nucléolos (ANTINUCLÉOLOS) de MASSA.
Sendo partículas FÍSICAS imateriais
da pura-energia, com a REDUÇÃO
paulatina da pressão e temperatura
após a explosão, puderam INTERAGIR
mais LIVREMENTE e formar, nos dois
casos, partículas ESTÁVEIS.
Tudo isso acontecendo certamente
em devir, sob a ação da
autotranscendência ativa.
Vou considerar inicialmente o 1o. CASO (um
ELETRINO envolvido por um POSITRINO), e
acompanhar a formação que vai
ocorrer a partir desse NUCLÉOLO, em
cuja parte INTERNA está o ELETRINO
("engolido") e na parte EXTERNA o POSITRINO.
Posso imaginar aquele momento
inicial, em que o POSITRINO se “ESPARRAMA”
sôbre o ELETRINO formando uma
CAMADA (capa) envolvente, em REALIZAÇÃO
PLENA. Então, as duas qualidades da
pura-energia VIRGEM, a POSITIVA e a
NEGATIVA, em contato, devem REALIZAR-SE uma
na outra PLENAMENTE, e assim se NEUTRALIZAM,
permanecendo em estado QUIESCENTE, formando
um NUCLÉOLO, partícula básica
de MASSA (o limiar da matéria),
que identifico com o NEUTRINO.
(A MASSA desse NEUTRINO certamente pode
ser encontrada pela fórmula de Einsten,
m=E/c^2, onde E seria a PURA-ENERGIA
correspondente à INTERAÇÃO
das duas partículas: 1ELETRINO
"+" 1POSITRINO. Reversamente, se fosse possível
fornecer uma tal quantidade de calor
ao neutrino assim formado, capaz de
elevar a sua temperatura e pressão
até restabelecer as mesmas condições
iniciais existentes "imediatamente" antes do
Big-Bang, a massa do neutrino seria
“dissolvida”, com SEPARAÇÃO das mesmas
duas partículas da pura-energia: um
eletrino e um pósitrino).
Voltando a acompanhar a "evolução"
do NUCLÉOLO (neutrino), este por sua
vez funcionou como um "MIOLO", com
a camada externa constituida de pura-energia
de qualidade POSITIVA e neutralizada pela
camada interna NEGATIVA. Por causa da
AFINIDADE que existe entre a qualidade
da pura-energia POSITIVA (da camada externa)
e a qualidade da pura-energia NEGATIVA,
aquele "MIOLO" é então envolvido
por UM OUTRO ELETRINO (estimulado, pela
afinidade, em “disputa” pelo positrino envolvente
do primeiro eletrino), formando NOVA CAMADA
de pura-energia NEGATIVA. Então, o
conjunto torna-se negativo, e é logo
envolvido por outra partícula positiva
(positrino), formando nova camada positiva,
neutralizando a camada negativa anterior.
E assim, sucessivamente, em modo perfeitamente
DIRIGIDO e ORDENADO, como em uma semente,
conforme à vontade CRIADORA de DEUS,
uma partícula COMPOSTA vai se formando,
sendo envolvida por novas partículas
simples de pura-energia, alternadamente, ELETRINO
e POSITRINO, constituindo novas camadas de
qualidade de pura-energia ora negativa, ora
positiva, que se neutralizam mutuamente,
até atingir uma configuração
ESTÁVEL final, resultante das novas
condições propícias de pressão
e temperatura, sendo CONSOLIDADA em uma
partícula composta, formada EXCLUSIVAMENTE
de eletrinos e positrinos, formando camadas
parecidas com uma CEBOLA, conforme veremos
na figura seguinte.
(Parece fantástica esta hipótese,
mas não é menos fantástica
a DISPOSIÇÃO dos ELÉTRONS
girando em tôrno do núcleo dos
átomos dos elementos simples, perfeitamente
organizados, com até cêrca de
uma centena de elétrons em alguns
átomos, com igual número de
PRÓTONS e outros tantos de NÊUTRONS
no NÚCLEO, conforme é conhecido
pela CIÊNCIA. E os átomos organizados,
perfeitamente escalonados na eletrosfera, formando
92 espécies de elementos naturais,
com 1 elétron orbital, com 2, com
3... com 30, com 40... e assim
por diante, com até 92
elétrons orbitais, consignados na
TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS SIMPLES conhecidos.)
A última camada externa da citada
CEBOLA é uma camada ímpar,
constituida de pura-energia NEGATIVA, não
neutralizada, portanto ATIVA, e assim a partícula
elementar básica formada é NEGATIVA
e vai permanecer potencialmente "EM BUSCA
DE UMA COMPANHEIRA POSITIVA", portanto a
partícula formada é PULSANTE. Esta
partícula é o ELÉTRON, conforme
o imagino. Sendo uma partícula pulsante,
certamente o elétron possui uma frequência,
a qual deve identificar-se com uma
determinada COR no espectro das frequências.
Na figura abaixo está
representada a formação do NEUTRINO
e do ELÉTRON (bem como do ANTINEUTRINO
e do PÓSITRON, cuja formação
veremos logo a seguir) a partir das
partículas VIRGENS da PURA-ENERGIA negativa
e positiva, isto é, o ELETRINO
e o POSITRINO respectivamente:
Quanto à QUANTIDADE de camadas da
partícula CEBOLA consolidada, conforme acima
imaginei, evidentemente não se pode
dizer com certeza qual seja, mas vou
supor que seja 1.837 (número ÍMPAR
de camadas), portanto uma partícula
resultante (O ELÉTRON) com pura-energia
ativa NEGATIVA. As
camadas neutralizadas dessa partícula assim
formada se realizam PLENAMENTE entre sí
e se neutralizam duas a duas, negativa
com positiva, formando a MASSA, permanecendo
em estado de equilíbrio em modo
QUIESCENTE, pois nelas as duas qualidades
da PURA-ENERGIA VIRGEM estão PLENAMENTE
REALIZADAS. Mas elas não se dissolvem
uma na outra, cada uma mantém
sua INDIVIDUALIDADE. A camada mais externa
(a de número 1.837), que é
ímpar, constitui a pura-energia NEGATIVA
ATIVA (não neutralizada, por isso
PULSANTE) da partícula formada. A
partícula interna composta, isto é,
o miôlo formado com todas as
camadas neutralizadas (exceto a camada impar externa
de número 1.837) é NEUTRA, naturalmente
(tem 1.836 camadas, número par); vou
chamar esta partícula interna de ELÉTRON-NEUTRINO,
miôlo completo do ELÉTRON, cuja
DENSIDADE resultante das camadas neutralizadas
constitui a MASSA do ELÉTRON assim
formado.
E por que escolhi o número 1.837?
Bem, não foi um número ao
acaso. Escolhi (por intuição) porque
o PRÓTON tem massa aproximadamente
1.837 vezes maior do que o elétron
(ou o pósitron). Escolhí apenas
por semelhança com o PRÓTON
que imaginei formado com 1.837 partículas
simples (918 elétrons e 919 pósitrons).
Nesta hipótese a MASSA do neutrino
seria 918 vezes MENOR do que a
massa do elétron. Pode
ser outra a quantidade real de camadas,
maior ou menor do que 1837. A avaliação
exata dessa quantidade depende da relação
da massa do elétron (ou pósitron)
com o neutrino (ou antineutrino), quando
a ciência conseguir medir a massa
do neutrino, pois a massa do elétron
já é conhecida. A
menor quantidade de CAMADAS que se
pode imaginar para formar o ELÉTRON
seria TRÊS. Nesse caso o ELÉTRON-NEUTRINO
seria formado com apenas DUAS camadas
de pura-energia neutralizada, ou seja,
um eletrino envolvido por um positrino.
Então, nessa hipótese, o elétron-neutrino
seria o próprio NEUTRINO.
Vou considerar agora o 2o. CASO (formação
do ANTINEUTRINO e PÓSITRON), conforme
também mostrado na figura anterior.
Concomitantemente com a formação
dos ELÉTRONS, certamente foram formados,
também, os PÓSITRONS. Imagino a
formação do PÓSITRON em modo
semelhante ao do ELÉTRON, como aparece
no lado direito da figura mostrada
acima: uma partícula de pura-energia
NEGATIVA (eletrino) começa ENVOLVENDO
(engolindo) uma partícula de pura-energia
POSITIVA (positrino) e com ela interagindo
formam um outro tipo de NUCLÉOLO
(antinucléolo), o ANTINEUTRINO, "MIOLO"
de massa que dá início à
formação do PÓSITRON.
A partícula CEBOLA consolidada, neste
caso, é formada com camadas alternadas
de positrino e eletrino, em modo semelhante
como na formação do elétron,
também com 1.837 camadas, portanto
é positiva: é o PÓSITRON.
É também uma partícula PULSANTE,
como o ELÉTRON, pois a ultima camada externa
é POSITIVA ATIVA. A
parte interna, ou miolo, formada sem
considerar a última camada ímpar
mais externa, ou seja, a partícula
composta com 1.836 camadas neutralizadas
duas a duas, constitui a MASSA do
PÓSITRON. A esta partícula
vou chamar de PÓSITRON-NEUTRINO, ANTIPARTÍCULA
da que chamei ELÉTRON-NEUTRINO, com
mesmo número de camadas, também
NEUTRA, apenas com as qualidades da
pura-energia positiva e negativa em POSIÇÕES
INVERSAS nas camadas.
Então, pelo que pode ser compreendido,
o PÓSITRON assim imaginado é
idêntico ao ELÉTRON imaginado, diferindo
apenas pela QUALIDADE da pura-energia ATIVA
(última camada, externa) que é
POSITIVA no pósitron e NEGATIVA no
elétron; ambos têm a mesma quantidade
de camadas (1.837); o pósitron assim
formado é uma "imagem" inversa do
elétron, com as qualidades das camadas
em POSIÇÕES TROCADAS; é assim
que o PÓSITRON, como se vê,
é perfeitamente ANTIPARTÍCULA do
ELÉTRON.
Antes de pensar nestas partículas
como as imagino agora, eu entendia
como o pósitron pode ser antipartícula
do elétron, pois mesmo sendo como
imagem um do outro (são idênticos),
diferem entre sí pela qualidade da
pura-energia ativa, que é OPOSTA.
Porém perguntava-me como seria possivel
existir um antineutrino, antipartícula do
neutrino, já que ambos sendo
como imagem, e sendo ambos neutros,
não poderiam diferir um do outro
nem pela qualidade da pura-energia. Então,
teriam que ser completamente iguais. Isso
não dava para entender.
Mas com este modêlo que imaginei
é fácil compreender, e até
possivel visualizar na própria estrutura
dessas partículas, não só
como o pósitron é antipartícula
do elétron, mas tambem como o
antineutrino é antipartícula do neutrino,
isto é, DIFEREM apenas pela
POSIÇÃO invertida das CAMADAS formadas
pelos eletrinos e positrinos.
Para o pósitron, valem
as mesmas considerações sobre a
quantidade real de camadas feitas para o
elétron, isto é, a menor quantidade
possível de CAMADAS para formação
do pósitron seria também TRÊS.
Nesse caso o "PÓSITRON-NEUTRINO" se
identificaria com o ANTINEUTRINO.
A figura seguinte mostra
como seria a formação do PÓSITRON
e do ELÉTRON, considerados formados
com apenas 3 CAMADAS da pura-energia .
Conforme já mostrei, o PÓSITRON
e o ELÉTRON, assim formados, são
partículas PULSANTES. Do mesmo modo,
o PRÓTON imaginado, formado por pósitrons
e elétrons, é uma partícula
PULSANTE, porque a sua pura-energia
ATIVA positiva é a mesma proveniente
de 1 PÓSITRON não neutralizado
que integra sua estrutura. É
muito importante essa natureza PULSANTE
do pósitron e do elétron, e
do PRÓTON (consequentemente). Pois
é da INTERAÇÃO PULSANTE entre
os prótons do núcleo de um
átomo e seus elétrons orbitais,
que resulta um movimento DOS ELÉTRONS
em forma de ONDA em torno do
núcleo, como está representado na
figura abaixo:
Conforme pode ser visto na figura,
ainda que intuitivamente, o movimento do
elétron pode ser ONDULATÓRIO
porque a INTERAÇÃO entre o PRÓTON
do núcleo e o ELÉTRON orbital,
sendo PULSANTE, acarreta entre ambos
uma força eletromagnética VARIÁVEL
a cada instante, com uma certa frequência
resultante de acordo com a PULSAÇÃO.
(Se a pura-energia do próton e
do elétron não fossem pulsantes,
a força eletromagnética entre ambos
sería constante, e então o
movimento do elétron em torno do
próton seria feito em uma órbita
circular).
No caso de um átomo com muitos
prótons no núcleo e os elétrons
orbitais correspondentes, a estrutura é
bem mais complicada, evidentemente, mas haverá
sempre movimento ondulatório. Certamente,
também, é por causa da natureza
pulsante de prótons e elétrons
que, na composição do átomo,
um elétron orbital não pode se
movimentar em uma ÓRBITA BEM DEFINIDA
em torno do núcleo, mas sim em
uma determinada REGIÃO ORBITAL, seguindo
o príncipio das INCERTEZAS.
2) – SEGUNDA POSSIBILIDADE:
Após ter desenvolvido a 1a. POSSIBILIDADE
acima descrita, voltei a refletir sobre
o assunto e, pensando nos QUARKS UP
E DOWN TEÓRICOS, imaginei uma
SEGUNDA POSSIBILIDADE para a formação
dos PÓSITRONS, ELÉTRONS E NEUTRINOS.
Nesta 2a. POSSIBILIDADE imaginei,
do mesmo modo como na 1a. possiibilidade,
que no instante imediatamente após
a grande explosão (o BIG BANG), da
imensa POEIRA formada da PURA-ENERGIA explodida
surgiram, ORDENADAMENTE, em enorme profusão,
muitos trilhões e trilhões de
trilhões, quantidade inimaginável e
incontável, as minúsculas PARTÍCULAS
FÍSICAS IMATERIAIS simples e "VIRGENS"
da PURA-ENERGIA, isto é, as NEGATIVAS
e as POSITIVAS, abaixo descritas:
PARTÍCULA
FÍSICA ATIVA simples IMATERIAL da pura-energia
de qualidade NEGATIVA, que chamo de
ELETRINO, por analogía com o elétron
(como na 1a. possibilidade);
PARTÍCULA
FÍSICA ATIVA simples IMATERIAL da pura-energia
de qualidade POSITIVA (antipartícula do eletrino),
que chamo de POSITRINO, por analogía
com o pósitron (como na 1a. possibilidade).
Imagino, nesta 2a. possibilidade, que
os ELETRINOS e os POSITRINOS podem
ter existido no momento imediatamente após
o BIG BANG, em DOIS TIPOS cada
um:
ELETRINO
“UP” e ELETRINO “DOWN”;
POSITRINO
“UP” e POSITRINO “DOWN”.
Certamente, estas seriam as quatro menores
PARTÍCULAS FÍSICAS imateriais virgens
ATIVAS da PURA-ENERGIA, e formadas do
seguinte modo:
O
ELETRINO UP seria formado com uma “PORÇÃO”
da pura-energia NEGATIVA, igual a 4/3
da carga de 1 ELÉTRON: portanto
(= - 4/3).
O
ELETRINO DOWN, seria formado com uma
"PORÇÃO" NEGATIVA igual à
1/3 da carga de 1 ELÉTRON: portanto
(= -1/3).
O
POSITRINO UP seria formado com uma
“PORÇÃO” POSITIVA, igual a
4/3 da carga de 1 PÓSITRON:
portanto (= +4/3).
O
POSITRINO DOWN, seria formado com uma
"PORÇÃO" POSITIVA igual a 1/3
da carga de 1 PÓSITRON: portanto
(= + 1/3).
Com a REDUÇÃO “paulatina” da
pressão e temperatura após a
explosão, os ELETRINOS puderam INTERAGIR
mais livremente com os POSITRINOS e
formar outras partículas, ESTÁVEIS.
Pode-se compreender que os
QUATRO TIPOS de PARTÍCULAS ATIVAS
da pura energia que surgiram com o
BIG BANG, isto é, os ELETRINOS
UP e DOWN e os POSITRINOS UP
e DOWN, foram DESTINADOS a um
objetivo perfeitamente definido.
E assim, como já disse,
pode-se entender facilmente que também
a criação das partículas e
as INTERAÇÕES consequentes aconteceram
NÃO ALEATORIAMENTE, mas como em uma
SEMENTE, que se desenvolve em modo
perfeitamente DIRIGIDO e ORDENADO pelo PODER
CRIADOR de DEUS, através da AUTOTRANSCENDÊNCIA
ATIVA imanente na substância primordial
criada, a potência que move o
DEVIR da substância no seu desenvolvimento
evolutivo. Então,
da INTERAÇÃO REALIZADA entre essas
quatro partículas virgens SIMPLES da
pura-energia, foram formadas as partículas
e antipartículas ELEMENTARES BÁSICAS
da matéria, produzidas em quantidade
inimaginável e incontável, do seguinte
modo:
Formação
do ELÉTRON:
1
ELETRINO UP começa atraíndo 1
POSITRINO DOWN e, no encontro entre
ambos, o eletrino up sendo maior "ENGOLE"
o positrino down, isto é, o positrino
down PENETRA no interior do eletrino
up. A pura energia POSITIVA do positrino
down inteiro (= + 1/3) neutraliza PLENAMENTE
1/3 da pura-energia NEGATIVA do eletrino
up , formando um NUCLÉOLO neutro de
MASSA no interior do eletrino. A partícula
final assim resultante permanece com excesso
de 1 UNIDADE da pura-energia NEGATIVA
ATIVA do eletrino UP (sendo portanto
PULSANTE), ou seja, igual à pura-energia
NEGATIVA de 1 ELETRON (= -1) resultado
de (- 4/3 + 1/3 = - 1).
Um ELETRINO UP, uma vez PENETRADO por
um POSITRINO DOWN, fica como que “FECUNDADO”
interiormente e não pode mais ser
penetrado por outro. (A natureza nos
oferece um exemplo semelhante, como ocorre
quando UM espermatozóide e SOMENTE
UM, dentre muitos, penetra um óvulo
e o fecunda). Dessa
“fecundação” no interior do ELETRINO
UP pelo POSITRINO DOWN inteiro, nasce
a MASSA do elétron, ou seja
o ELÉTRON-NEUTRINO, resultado da realização
PLENA da pura-energia VIRGEM de um
positrino down inteiro, com 1/3 da
pura-energia VIRGEM de um eletrino up.
A partícula INTERNA de MASSA assim
formada é uma partícula QUIESCENTE,
porque nela a pura-energia negativa e
a positiva que a formam estão
PLENAMENTE REALIZADAS em MASSA.
E assim é o ELÉTRON: uma
partícula PULSANTE, formada com um
"NUCLÉOLO DE MASSA" (o ELÉTRON-NEUTRINO,
nucléolo QUIESCENTE), envolvido IMANENTEMENTE
por uma "CAPA DE PURA ENERGIA
NEGATIVA ATIVA pulsante", em aderência
poderosamente solidária com a MASSA
formada.
Formação
do PÓSITRON:
Do
mesmo modo que no anterior, da interação
entre 1 POSITRINO UP com 1 ELETRINO
DOWN, isto é, da “fecundação”
do POSITRINO UP penetrado pelo ELETRINO
DOWN surgiu a MASSA do PÓSITRON,
ou seja o PÓSITRON-NEUTRINO, resultado
da realização PLENA da pura
energia VIRGEM de um eletrino down
inteiro com 1/3 da pura-energia VIRGEM
de um positrino down.
E assim é o PÓSITRON: uma
partícula PULSANTE formada com um “NUCLÉOLO
DE MASSA” (o PÓSITRON-NEUTRINO, nucléolo
QUIESCENTE), envolvido IMANENTEMENTE por uma
“CAPA DE PURA-ENERGIA POSITIVA ATIVA pulsante”,
em aderência poderosamente solidária
com a MASSA formada.
Formação
do NEUTRINO e ANTINEUTRINO:
Da
interação entre o POSITRINO DOWN
e o ELETRINO DOWN nasceram o NEUTRINO
e o ANTINEUTRINO, duas partículas
NEUTRAS formadas apenas de MASSA. Tanto
um pode penetrar o outro como ser
penetrado pelo outro, do seguinte modo:
Um
ELETRINO DOWN penetrado por um POSITRINO
DOWN dá origem ao ANTINEUTRINO.
Um
POSITRINO DOWN penetrado por um ELETRINO
DOWN dá origem ao NEUTRINO.
Resta agora mais um tipo de INTERAÇÃO
possível, isto é: INTERAÇÃO
entre o POSITRINO UP e o ELETRINO
UP. Acredito que essa interação
deu origem a dois tipos de partículas
que chamo de NEUTRINO "STRONG" e ANTINEUTRINO
"STRONG", partículas neutras como os neutrinos
e antineutrinos, porém de dimensão
cerca de quatro vezes maior, do seguinte
modo.
Um
ELETRINO UP penetrado por um POSITRINO
UP deu origem ao ANTINEUTRINO STRONG;
Um
POSITRINO UP penetrado por um ELETRINO
UP deu origem ao NEUTRINO STRONG.
A figura abaixo mostra a formação
das PARTÍCULAS ressaltando, "grosseiramente",
as diferenças em “TAMANHO”. Pode-se
apreciar a “forma” das particulas vistas
em corte, onde aparece o ELÉTRON,
idêntico ao PÓSITRON, diferindo
apenas pelas POSIÇÕES inversas
das qualidades da pura-energia. O mesmo
acontece com os neutrinos e antineutrinos
dos dois tipos:
Em resumo, reproduzimos abaixo a formação
dessas partículas:
1
ELETRINO UP envolve (engole) 1 POSITRINO
DOWN e formam 1 ELÉTRON. Carga
resultante: [(- 4/3 ) + (+1/3) = - 1] =
carga negativa do elétron;
1
POSITRINO UP envolve (engole) 1 ELETRINO
DOWN e formam 1 PÓSITRON. Carga
resultante: [(+ 4/3) + (-1/3) = + 1]
= carga positiva do pósitron;
1
ELETRINO DOWN envolve (engole) 1 POSITRINO
DOWN e formam um ANTINEUTRINO. Carga
resultante [(-1/3 + (+1/3) = 0] = carga neutra.
1
POSITRINO DOWN envolve (engole) 1 ELETRINO
DOWN e formam um NEUTRINO. Carga resultante:
[(+1/3) + (-1/3) = 0] = carga neutra.
1
ELETRINO UP envolve (engole) 1 POSITRINO
UP e formam 1 ANTINEUTRINO STRONG.
Carga resultante: [(- 4/3) + (+ 4/3) = 0] = carga
neutra.
1
POSITRINO UP envolve (engole) 1 ELETRINO
UP e formam 1 NEUTRINO STRONG. Carga
resultante: [(+4/3) + (-4/3) = 0] = carga neutra.
Com este modêlo é fácil
compreender, e até possivel visualizar
na própria estrutura dessas partículas,
o modo como o pósitron é
antipartícula do elétron, isto é,
DIFEREM apenas pela POSIÇÃO dos
ELETRINOS e POSITRINOS, que são INVERSAS.
Do mesmo modo, acontece entre neutrinos
e antineutrinos.
Ainda sobre os NEUTRINOS e ANTINEUTRINOS:
como diz a ciência os NEUTRINOS,
por sua natureza neutra,
não interagem com outras partículas,
quer dizer, ficam "SOBRANDO" no universo.
Surgiram em imensa profusão, são
tão diminutos, e existem em tamanha
quantidade, que praticamente preenchem o
universo físico, de tal modo que
neste momento, ou em qualquer outro
momento, milhões de neutrinos estão
atravessando nossos dedos, nossas mãos,
nossos pés, nosso corpo ou qualquer
outro corpo. São tão pequenos
e neutros que podem atravessar qualquer
corpo ou substância, até o átomo,
em grandes quantidades, sem interação.
Então, PARA QUE SERVIRIAM OS NEUTRINOS
? Bem, como
tudo foi CRIADO com SABEDORIA, eu diria
que a SOBRA de neutrinos e antineutrinos
é muito importante e, com certeza,
PREMEDITADA. Pois assim como uma das
finalidades do AR ATMOSFÉRICO é
propiciar a propagação das ONDAS
SONORAS, em modo semelhante os NEUTRINOS
(e ANTINEUTRINOS), preenchendo FISICAMENTE
todo o universo, certamente podem ter
sido criados com a finalidade de constituir
o ETER (que a ciência admite
existir), a SUBSTÂNCIA FÍSICA
"quase" IMATERIAL capaz de propiciar a
propagação dos FÓTONS, da
LUZ e das ONDAS eletromagnéticas.
Quanto aos NEUTRINOS STRONG (e ANTINEUTRINOS
STRONG), pelas suas dimensões, e devido
a maior INTERAÇÃO GRAVITACIONAL,
possivelmente foram se aglomerando, ordenadamente,
e formaram os BURACOS NEGROS, blocos
minúsculos de MASSA CONCENTRADA, com
uma DENSIDADE de MASSA inacreditável,
formando um CAMPO GRAVITACIONAL muito grande.
Alguém poderá questionar e dizer
que estou sonhando, que seria dificil,
tanto na 1a. como na 2a. POSSIBILIDADE, após
o Big Bang, acontecer a formação
de um "mundo" de partículas (trilhões
e trilhões de trilhões) em
modo PERFEITAMENTE ORDENADO. É
verdade. Parece que estou sonhando.
Mas digo que seria muito mais simples
e fácil acontecer ASSIM, como
descreví, do que imaginar a formação
ALEATÓRIA de PRÓTONS e NÊUTRONS
por QUARKS “UP” E “DOWN”.
E concordo que se fosse uma formação
POR ACASO, então sim, realmente seria
muito dificil, IMPOSSIVEL mesmo, surgir um
"montão" de partículas assim, tão
complexas e cada uma delas exatamente
IGUAL a todas as miríades de
outras da sua MESMA ESPÉCIE.
Mas é preciso não
esquecer, e acreditar, que tudo foi
criado NÃO POR ACASO, mas sim
em modo inteligente, mediante um perfeito
projeto de Deus, tudo realizado conforme
à vontade de Deus. Tudo foi ordenado
segundo "MEDIDA, NUMERO, E PESO", segundo
as leis e regras da criação.
E algo mais. Por isso, é possível.
Pelo ACASO certamente SERIA IMPOSSIVEL.
Seria muito difícil até mesmo
explicar como um ÁTOMO de HIDROGÊNIO,
o mais simples dos átomos da
matéria, é formado por 1 PRÓTON
no núcleo e 1 ELÉTRON GIRANDO
PERMANENTEMENTE em MOVIMENTO CONTÍNUO em
sua órbita em torno do núcleo.
Como também seria muito
difícil, OU IMPOSSÍVEL, o ACASO
formar muitos trilhões e trilhões
de trilhões de átomos de hidrogênio,
TODOS IGUAIS, todos formados do mesmo
modo, com as mesmas medidas, os mesmos
números de partículas e os
mesmos pesos, sempre na mesma ordem
e com as mesmas e iguais propriedades
físicas e químicas... Seria
ACASO DEMAIS. E
o hidrogênio existe, e constitui
cerca de 75 % de toda a matéria
do universo. PODERIA o ACASO formar
tantas partículas IGUAIS assim? Poderia
o acaso formar alguma coisa em tamanha
quantidade e ordenadamente? Certamente
que não. Tudo é possível
graças à AUTOTRANSCENDÊNCIA ATIVA
criada INTERIORIZADA na matéria.
O átomo do CARBONO, outro exemplo,
é formado com seis prótons
e seis nêutrons no seu núcleo.
E com seis elétrons rodeando o
núcleo e ordenados sabiamente em duas
camadas orbitais, nas quais se movimentam
permanentemente, em uma ordem maravilhosa,
onde cada um ocupa o seu espaço
em relacionamento perfeito com os demais
e com os prótons do núcleo,
portanto bem mais complicado do que
um átomo de hidrogênio.
E o carbono também existe...
E os átomos de carbono UNEM-SE
a outros átomos de carbono e
de outros elementos simples da matéria,
de um modo muito mais complicado, formando
complexas e sofisticadas combinações
de MOLÉCULAS, que vão propiciar
o SURGIMENTO DA VIDA NA MATÉRIA,
em uma ORDEM PERFEITA de medidas,
números e pesos... e algo mais,
a VIDA, que existe formada na matéria...
O que dizer então de um pequeno
BLOCO de URÂNIO, constituido por milhões
e milhões de átomos todos iguais,
onde CADA ÁTOMO é constituido
de um núcleo com exatamente 92
prótons e 146 nêutrons, e uma
eletrosfera com sete camadas orbitais em
torno do núcleo, onde exatamente 92
elétrons se distribuem EM ORDEM
PERFEITA nas camadas K, L, M, N,
O, P, e Q, nas exatas quantidades
de 2, 8, 18, 32, 21, 9 e
2, e se movimentam PERMANENTEMENTE em
regiões orbitais perfeitamente definidas,
maravilhosamente distribuidos, formando uma complexa
nuvem de elétrons que passeiam como
que conhecendo perfeitamente os seus caminhos,
tudo conforme a leis e regras perfeitas.
Em verdade, é uma PERFEIÇÃO
em MEDIDAS, NÚMEROS
E PESOS, e algo
mais. É realmente INACREDITAVEL. Mas EXISTE...
Seria possivel um átomo tão
complexo e perfeito como o do Urânio
ser formado ao sabor do acaso ?
Mais INACREDITÁVEL ainda: os trilhões
de átomos que existem “vibrantemente” unidos
naquele bloco aparentemente inerte
de Uranio, todos PERFEITAMENTE IGUAIS e
interagindo perfeitamente entre sí, mas
cada um bem distinto do outro, poderiam
existir formados ALEATORIAMENTE? E
todos os outros elementos que constituem
a TABELA PERIÓDICA? Poderiam existir
por obra do ACASO? Poderia o
ACASO “ORGANIZAR” tanta ORDEM existente?
Por mim, posso responder
tranquilamente que NÃO. Pois tenho
a certeza de que tudo foi CRIADO
em ORDEM perfeita por uma inteligência
superior: DEUS. Acredito, primeiramente pela
FÉ. Mas também pela RAZÃO
não poderia deixar de acreditar. A
minha razão só pode confirmar a minha
fé.
Afinal, como já disse, a moderna
INFORMÁTICA dos COMPUTADORES também
está fundada em apenas DOIS BITS
de informação: BIT 1 e BIT 0,
formando uma realidade quase INACREDITÁVEL,
mas EXISTE. Do mesmo modo, o universo
físico certamente está fundado apenas
nos dois tipos da PURA-ENERGIA, a POSITIVA
e a NEGATIVA. É aparentemente quase
INACREDITÁVEL. Mas, certamente EXISTE.
Bem, poderia encher um livro
com exemplos com complexidades muito maiores.
Mas acho que é o bastante.
Como foi visto mais acima, um
"ponto espacial" com densidade de energia,
pressão e temperatura infinitamente elevadas,
como o "ponto" que deu origem ao
Big Bang, na linguagem física é
conhecido como uma singularidade; e não
é possivel lidar matematicamente com
as singularidades nas dimensões conhecidas:
comprimento, largura, altura e passagem do
tempo. Embora não
se possa lidar com as singularidades
matematicamente, acredito que é possivel
compreender, como mostrei, de um modo
bastante simples, mas com "intuição
raciocinada", mesmo sem possibilidade de
comprovação, como pode ter
acontecido a formação dos neutrinos
e antineutrinos, elétrons e pósitrons,
prótons e nêutros, e tudo mais.
Tenho, ainda, algumas considerações
a fazer sôbre o neutrino. Conforme
diz o cientista Gerald Schroeder, no
seu livro que já me referi,
"O Genesis e o Big Bang", além
da matéria observável no cosmos,
existem grandes quantidades de matéria
invisível, possivelmente os neutrinos,
que se acredita foram produzidos em
grande quantidade após o Big Bang.
Os neutrinos não têm carga elétrica
e dificilmente interagem com outras formas
da matéria. A questão é:
será que os neutrinos têm massa
de repouso?
No ano de 1987, conforme constatou
a ciência, chegou à terra a
luz de uma estrela, uma super nova,
cuja explosão aconteceu há 170
mil anos. Acredita-se que as supernovas possam
produzir grandes quantidades de neutrinos.
Pois bem, depois de 170 mil anos
(no referencial de tempo da terra),
os fótons da luz e os neutrinos
chegaram à terra à mesma velocidade
(c), a velocidade da luz.
De acordo com a lei
da relatividade, de Einstein, apenas partículas
de massa de repouso zero podem se
movimentar à velocidade da luz (c).
Se os NEUTRINOS chegaram aproximadamente
no mesmo instante que a luz, sua
MASSA DE REPOUSO deve ser INFINITAMENTE
pequena. Porém o seu valor não
foi ainda medido, é desconhecido. O
elétron (como o pósitron) é
a mais leve das partículas conhecidas
cuja massa de repouso já foi
medida, sendo aproximadamente igual a 1.E-27
(10 elevado a menos 27) gramas.
E assim, completo aqui estas minhas
reflexões sôbre o modo como
imagino que pode ter acontecido a criação
e a formação ORDENADA das partículas
elementares básicas da MATÉRIA.
Nos textos destes capítulos,
procurei mostar, RACIONALMENTE, para os INCRÉDULOS
principalmente, como é que pósitrons,
elétrons e neutrinos, partículas
básicas elementares da matéria, podem
ter sido criados e juntados (por Deus)
para formar os prótons e nêutrons
e demais partículas compostas, formadoras
dos átomos dos elementos da matéria.
Um ATO de DEUS, certamente,
que realizou uma CRIAÇÃO ORDENADA,
COMPLETA e PERFEITA do UNIVERSO.
Como está escrito :